Propósito de vida

Sobre intenção, propósito e consciência na Psicologia Comportamental
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Reprovados devem evitar sentimento de culpa e pesar bem as decisões futuras
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A matéria abaixo foi publicada no Jornal “Diário da Região” da região de São José do Rio Preto.
O Diário da Região é o maior jornal da região Noroeste do Estado, circula em 96 municípios e tem tiragem diária de 23,5 mil exemplares, com 29 mil exemplares aos domingos.
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São José do Rio Preto, 11 de janeiro de 2009
Fazendo a diferença – Propósito de vida São poucas as pessoas que conseguem se lembrar de qualquer coisa do primeiro ano da vida. É fato. Há também aquelas que se esquecem do hoje. Fecham os olhos para as oportunidades, para seu propósito, como se a vida não tivesse um sentido. Entretanto, homens e mulheres devem saber que para manter uma vida dinâmica é preciso desenvolver um conjunto de habilidades e conquistas. A vida exige que todos saibam aproveitar e extrair o máximo de seu propósito de vida, a fim de alcançar o sucesso e a realização. Você conhece seu propósito de vida, então? Muitos se frustrarão com a resposta, pois estão perdidos, remando a favor da maré, perdendo a chance de entrar na porta certa e no tempo exato. Vivem reclamando de algo ou pondo a culpa em alguém. Vivem cada dia sem buscar nada mais profundo que realizar as tarefas mais cotidianas que se apresentam. Mas não desanime. Ainda há tempo. Só que é agora. Exercite sua mente, descubra o que te dá prazer, olhe para frente e siga seu caminho. Como Buda disse: “Seu trabalho é descobrir seu trabalho e, então, entrega-se a ele com todo o coração”.

Valor do autoconhecimento
O psicólogo clínico comportamental Reginaldo do Carmo Aguiar, do Instituto de Terapia por Contingências de Reforçamento de Campinas, afirma que todo propósito vai depender de cada história de vida. “Por exemplo, o indivíduo que tem uma história extremamente aversiva. Imagine que aprendeu a trabalhar excessivamente por obrigação e não porque gosta e assim evita críticas. Ele terá pouco prazer em fazer, haverá mais sentimentos de alívio que satisfação, e ainda assim, estará cumprindo o seu propósito.” Neste sentido, Aguiar afirma que há um caminho em que o propósito pode desempenhar um papel causal mais ativo. Isto ocorre quando o indivíduo torna-se capaz de tomar consciência do seu objetivo. “A consciência pode envolver a capacidade de relatar a própria ação ou os sentimentos que a antecedem e, num nível bem mais elaborado e mais difícil de atingir, o dar-se conta das razões do próprio comportamento”.O que faz mudança no mundo, de acordo com Aguiar, é entender as causas e determinantes dos seus comportamentos. É necessário também modificar seus comportamentos para fazer diferença. Em resumo, desenvolver comportamentos mais adaptados e diminuir os comportamentos desadaptados à sociedade a partir de comportamentos operantes. “Quando o indivíduo tem consciência destas razões, pode-se dizer que o comportamento é proposital. A consciência é resultado de poderosas contingências de reforço mantidas em certas culturas que dão especial valor ao autoconhecimento e encorajam o relato verbal do comportamento e de seus objetivos ou razões”.

Repórter Francine Moreno